E eles não eram loucos
E eles não eram loucos.
Assim os traduzi:
Nos seus manifestos, nas suas cobiças,
Nos seus desejos, nos seus aconteceres,
Nas suas mágicas de vida forjada,
de imagem superficial
e redundante.
Era paupérrima
aquela bola oca sem cor,
sem inovar o artificial
da sua casca mofada e pegajosa (que habitantes!).
Não promoviam buscas, não!
Só faziam o pelo sinal
ao acordar,
vestiam-se combinando,
traduzindo a recíproca social
e eram bonitos.
Portanto, não podiam ser...
Não!
E...
E eles não eram loucos!