Eu te amo a mim mesmo
Por que os ídolos envelhecem? Como bastiões de uma reserva emocional que nos campeia, não deveriam ser assim
Latas de conserva preservam os sumos até a vontade final ser realizada e não se alvoroçam em querer ser mais do que isto
Queremos sempre muito mais. O suco de néctares e seivas no estômago do ser citadino não tem este poder descomunal
Suas entranhas derivadas são resiliências mal percebidas no processo digestivo de adorar o outro
Pouco importa porque os ídolos são de barro. Ah, sabemos que são. Só que, tenazes, argutos, fazem lá os seus malabarismos infinitos para amainar nossos tubos e ramificações gustativas de sua imagem gasosa