A gota que cai
A dona Dalva bebia , goladas de sorver no fundo do copo, suor pingando nos olhos de névoa catarática, fio de cabelo rebelde na ponta da verruga
Sacola debaixo do braço, assusta
Saudosa dona Dalva, dava lá as suas canchas, interpretava, voltava a ser criança, tropeçava em uma valsa inacreditável que não existia
Olhos marejados, valentia
Sua cabeleira loira era como a batuta do maestro no Credicard Hall jogando para os quatro ventos suas notas sofridas de sua tão grande culpa que lhe abria a carótida no estatelar dos seus olhos
Pintura borrada, imbróglios