NÃO VALE A PENA
Há um cheiro diferente
Que paira no ar do presente
Deteriorando nossa gente
É um cheiro indecente
Que exala um tipo ardente
E do ser faz dependente
Estes entes malcontentes
Entorpecem suas mentes
Quais medíocres indigentes
Mano nem chegue à beira
Do perfume que não cheira
Nem se atenha da asneira
E tragar também não queira
Sua razão jamais dispense
Pense no que tem na mão
Depois, se puder repense
Que a pena não vale não!
Autor: Valter Pio dos Santos
Fev-2013