O novo rico
Chuva de milhões, bilhete premiado da casa lotérica
Bagunçou a vida do operário, não era mais miserável
Tempestade e trovões, a grana é coisa periférica
A mulher virou madame, consumidora insaciável
Novos amigos, festas e um carango sem precisar de salário
Novas roupas, becas, paraninfo e novo homenageado
Academia, atleta? Não, alma sempre de proletário
Anel no dedo, profeta? Bolsa de valores e achando ser o novo bem amado