CACHIMBO DA PAZ

Vejo tudo revirado

De cabeça para trás...

Quase todos revoltados

Sem saberem o que faz!

O governante por sua vez,

Traga o suor d’uma nação...

Sacrificado é o povo talvez,

Revelando sua insatisfação!

Quem venera sua aura, tez...

Colhe o fruto da própria alma,

Outros... Cravos da insensatez,

Plantados pelas árduas palmas!

D’um lado é paraíso que se vê,

Do outro alcatraz pra nos deter...

De fato só o que precisamos ter,

É o ato do amor e prazer de viver!

Não viemos a este orbe por acaso,

Nem somos tão pobres por engano...

Mas não passamos de seres de descaso,

Inda tratados feito bonecos de pano!

É o Índio, ser de instinto fugaz...

A palha não o convém,

Prefere o cachimbo da Paz...

Melhor viver, num mundo zen!

Autor: Valter Pio dos Santos

Jan-2013

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 28/01/2013
Reeditado em 28/01/2013
Código do texto: T4109821
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