CACHIMBO DA PAZ
Vejo tudo revirado
De cabeça para trás...
Quase todos revoltados
Sem saberem o que faz!
O governante por sua vez,
Traga o suor d’uma nação...
Sacrificado é o povo talvez,
Revelando sua insatisfação!
Quem venera sua aura, tez...
Colhe o fruto da própria alma,
Outros... Cravos da insensatez,
Plantados pelas árduas palmas!
D’um lado é paraíso que se vê,
Do outro alcatraz pra nos deter...
De fato só o que precisamos ter,
É o ato do amor e prazer de viver!
Não viemos a este orbe por acaso,
Nem somos tão pobres por engano...
Mas não passamos de seres de descaso,
Inda tratados feito bonecos de pano!
É o Índio, ser de instinto fugaz...
A palha não o convém,
Prefere o cachimbo da Paz...
Melhor viver, num mundo zen!
Autor: Valter Pio dos Santos
Jan-2013