ODEIO TER DE ODIAR; MAS ODEIO POR TER TANTO AMOR...
A essência da civilização cospe no solo,
A essência desse caráter futiliza a oração,
A essência dessa vida fossiliza o sono,
A terra abandona o amor...
O sábio desnudou o ódio por seus irmãos,
Dentro havia ódio pela indução,
Ele odiou ter de odiar,
Mas ao ver seus irmãos morrendo de fome;
Odiou por ter tanto amor...
Ele escorreu da indução,
Tinha de ser limpo,
Dizia que tudo não passará de um crime,
Descobrira sua missão: partilhar o bem,
Hospedar o amor virgem, o ódio doutorado...
Em verdade é transparente em seus pensares:
“Enquanto os "grandiosos" cuspir no solo, futilizar a oração, fossilizar o sono, enquanto a terra abandonar o amor, enquanto um irmão morrer de fome, eu odiarei. Odeio ter de odiar. Mas odeio por ter tanto amor”.
O sábio ama o amor...