A Pressa passou correndo por aqui

A pressa é a amargura do poeta,

sua essência.

Age escrevendo sem pensar

como um autômato.

Comete erros e baseados neles escreve

apesar de a escrita ser muito limitada para expressar verdadeiramente o que se sente...

talvez a língua dos anjos chegue perto...

Também errando por escrever rápido demais

como faz e estraga a linha de pensamento agora

(onde estava?

Ah sim.)

Como faz agora antes a minha fraqueza

a pressa.O que me torna irremediavelmente humano.

Porém, máquinas não erram (se sim é porque algum humano errou).

Máquinas são perfeitas mas não são deuses

(ainda.)

Voltando...máquinas não erram

e na pressa está o meu erro e prova de não ser uma máquina.

Sou parte de uma maior.

Onipresença.

Victor Ricardo
Enviado por Victor Ricardo em 20/01/2013
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