Um poema mórbido
Morte, eu tenho medo
Morte, não a compreendo
Morte, as vezes me fascina
Morte, hoje estou aqui, amanhã não
Morte, precoce ou tardia
Morte, por outros
Morte, por si mesmo
Morte, sem distinção de idade, cor ou religião
Morte, o enigma da vida
Morte, por que não me leva logo
Morte, não quero que chegue nunca
Morte, de inocentes
Morte, de culpados
Morte, o nosso destino
Morte, as nossas vidas.