Pobres Seres

Ai! Das tolas tardes,

Que caem serenas e melancólicas

Invadem a alma destes pobres seres

Perdidos na sua retórica.

É umbroso o som de suas palavras

Vagas de sentimentos

Ai! Destes pobres seres.

Quebrantando-se em seus lamentos

Sua quimera arrebatada

Pela desordem dos pensamentos

Que lhes ferem com hostilidade

Lançando-vos ao relento

Mas se entregam e choram,

Desgastadas lágrimas de amargura

Não enxergam suas próprias vidas

Nunca agem com candura

Ai de vós!

Que mais vos direi?

Vos libertam do que estais cativos!

Levantai-vos pobres seres!

Lembrai-vos, que ainda estão vivos.