Às Gerações Vindouras
Eu quero que meu verso,
Talhe um corte profundo!
Feito afiado facão de aço,
Expondo as dores do mundo!
Quero dissecar a humanidade!
Desbravando sua mata escura,
Trazer à tona os males da sociedade!
Feito vampiros a sair de sepulturas!
Quero meu verso destemido!
Expondo a dura realidade,
Traçando, das coisas, o real sentido!
Sem ocultar a verdade.
E assim, as gerações vindouras...
Não invejarão seus ancestrais!
E farão, imorredoura,
Uma história sem canibais!