Às Gerações Vindouras

Eu quero que meu verso,

Talhe um corte profundo!

Feito afiado facão de aço,

Expondo as dores do mundo!

Quero dissecar a humanidade!

Desbravando sua mata escura,

Trazer à tona os males da sociedade!

Feito vampiros a sair de sepulturas!

Quero meu verso destemido!

Expondo a dura realidade,

Traçando, das coisas, o real sentido!

Sem ocultar a verdade.

E assim, as gerações vindouras...

Não invejarão seus ancestrais!

E farão, imorredoura,

Uma história sem canibais!

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 11/03/2007
Código do texto: T408691