Pedido para o Ano Novo.
Perguntaram-me outro dia,
O que mais é que queria,
De presente no Ano Novo.
Eu pensei e fiquei mudo,
Porque pra mim, já tenho tudo,
Mas o que falta, é pro meu povo...
Então, faço o meu pedido,
Será que serei atendido,
Ou terei que esperar novamente?
Falta ao meu povo, mais justiça,
Porque sempre, em qualquer liça,
Ela não se faz presente...
A justiça, é tão lenta,
Que quando sai a sentença,
Já morreu o reclamante...
Porquanto, em qualquer querela,
A outra parte protela,
Levando a decisão pra diante...
Falta, em nossa sociedade,
Dividir com igualdade,
O acesso à comida, ao pão...
Enquanto, pra alguns há demasia,
Em outros falta a fatia,
Pra lhes saciar a compulsão.
A saúde no meu povo, é calamidade
Em hospital da cidade,
O povo morre, na fila de atendimento...
Quando há médicos e receitas,
Faltam condições perfeitas,
Ou não tem medicamento...
Nas escolas, sou um frustrado,
Não há mesa nem estrado,
Quando há um professor...
Mas os alunos são aprovados,
Mesmo sem mestres ou estrados,
Porque há um plano diretor...
A estatística escolar,
Não é a verdade exemplar,
Do estado da arte, final...
O aluno que é aprovado,
Não sai da escola alfabetizado,
É um analfabeto funcional.
E analfabeto, coitado,
Será sempre manipulado,
O mesmo de sempre eleitor,
Que vota pra deputado,
Que faz leis pra ser votado,
Ao ser candidato a senador.
Pro Ano Novo, o que quero,
E com ansiedade eu espero,
É o que o povo todo declara,
Que os nossos dirigentes,
Sejam bem mais competentes,
E tenham vergonha na cara!
Perguntaram-me outro dia,
O que mais é que queria,
De presente no Ano Novo.
Eu pensei e fiquei mudo,
Porque pra mim, já tenho tudo,
Mas o que falta, é pro meu povo...
Então, faço o meu pedido,
Será que serei atendido,
Ou terei que esperar novamente?
Falta ao meu povo, mais justiça,
Porque sempre, em qualquer liça,
Ela não se faz presente...
A justiça, é tão lenta,
Que quando sai a sentença,
Já morreu o reclamante...
Porquanto, em qualquer querela,
A outra parte protela,
Levando a decisão pra diante...
Falta, em nossa sociedade,
Dividir com igualdade,
O acesso à comida, ao pão...
Enquanto, pra alguns há demasia,
Em outros falta a fatia,
Pra lhes saciar a compulsão.
A saúde no meu povo, é calamidade
Em hospital da cidade,
O povo morre, na fila de atendimento...
Quando há médicos e receitas,
Faltam condições perfeitas,
Ou não tem medicamento...
Nas escolas, sou um frustrado,
Não há mesa nem estrado,
Quando há um professor...
Mas os alunos são aprovados,
Mesmo sem mestres ou estrados,
Porque há um plano diretor...
A estatística escolar,
Não é a verdade exemplar,
Do estado da arte, final...
O aluno que é aprovado,
Não sai da escola alfabetizado,
É um analfabeto funcional.
E analfabeto, coitado,
Será sempre manipulado,
O mesmo de sempre eleitor,
Que vota pra deputado,
Que faz leis pra ser votado,
Ao ser candidato a senador.
Pro Ano Novo, o que quero,
E com ansiedade eu espero,
É o que o povo todo declara,
Que os nossos dirigentes,
Sejam bem mais competentes,
E tenham vergonha na cara!