As faces da mulher:
 Aparência ou instrução, saúde ou vaidade?
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A moça que era tímida, cheia de encantos e belezas naturais...
As plásticas estão deixando-a tão estranha que nem os filhos seus a reconhecem.
Tem tanto asfalto sobre outros calçamentos existentes que está assustando a população
Tem lugares que sequer podem pisar no chão ou tem muita lama ou tem poeirão...
A maquiagem mal-feita
Que o pó já está saindo e a base começou a aparecer porque o fixador precisava economizar para mais maquiagem fazer.
Tem tanta maquiagem essa mulher madura, que nasceu em 1544, que ela mesma está se envergonhando.
Começou a se sentir feia!
Os adornos das paisagens não ofuscam a maquiagem que não combina com o contexto.
Por baixo, os gases como o esgoto inadequado, suor que alaga... maquiagem transformando-se em lama...
Pena que tentou enganar os inocentes, mas por trás quem está usufruindo da sua aparência só são os “bacanas”.
O pobre turista que era apaixonado por sua beleza natural e aparência tão colonial agora tem que registrar gradil ao redor da fé inacabada.
Quantos andando desorientados pelas curvas da bem amada
Tão idosa hoje descontente
Está deixando de ser formosa.
A plástica e seu botox
As sobrancelhas postiças tiram a sua beleza primitiva
Jeito de indígena, misturada com italiana e negros escravizados.
A moça mais bela da sua época que ainda resiste.
Os dentes arrancados
(paralelepípedos)...
Bloquetes, asfalto...
Que venha o progresso, mas a sua história é de sucesso!
Leiloaram algumas partes suas para senhores
Tornou-se escrava da beleza
Tendo a sua sorte nas mãos da falsa nobreza.
Quanta tristeza!
Um dia quem sabe a guerreira volta a ser livre
Das mãos do tirano.
E passeando pelo bosque, indo de encontro ao oceano
Cheia de alagamentos no rosto
Por causa dos desgostos que foi retrato
De muito imposto.
Urubu, cadê tu, procurando pobres humanos nus?
“Mudei de lugar... Fui pro centro da cidade!
Lá encontro sujeira e restos de comida para me alimentar.
Não preciso disputar!”
Quando vemos a moça toda renovada, busto, implantes uma paisagem bonita.
O lado intelectual ninguém não se consegue perceber.
É paraíso interno que só os intelectuais conseguem conceber.
E quando todos param observando a mais nova “obra” feita na moça
Eis que surge a notícia que já não mais ilude.
A moça morreu buscando a aparência gastou toda a sua riqueza, nem papel para deixar um bilhete sobrou por causa da beleza.
Foi-se embora a saúde
Não ficaram as marcas registradas pela sua cultura e educação.
Apenas marcas deixadas no chão.
Como os cortes das árvores já mortas dos canteiros
Só viverão nas mentes e nos corações dos queridos entes
A moça ainda voltará a sorrir?
Será?
A idade avançada a fez charmosa.
Quem sabe com a força que existe na filha querida e admirada entre as grades
Que resistiu à ação do tempo
Em tantos anos de deslumbramento.
Sofrendo por estar encarcerada.
Quantos ajustes feitos pelos escravos e sacrifícios naquele local.
Será que um dia vão querer mexer também em todo seu memorial?
Não se maquia uma moça com atributos tão originais.
Agora, ela desmaia no trânsito! Tudo negro, muito pânico!
Obras de deslumbramento.
 Apenas...
Faltando ar
Sede de água direto da biquinha
Árvores, árvores...
Prisão
Calor!
A estética não deu certo...
Querendo fugir dela mesma...
Ela não está conseguindo prestar contas à família...
Agonizando...
Pobres milionários!