Banco - Indigente

quando uma criança

sentada na escuridão

de um banco de praça

encontra essa solidão

uma imagem embaçada

revive a figura de outrora

de uma infância esquecida

o menino não mais existe

um garoto que sonhava

agora vive num pesadelo

a realidade trai a fantasia

não resiste esse ingênuo

puberdade e promessa

vêm hoje como retrato

falsificado duma época

daquele velho universo

quando aquela estrela

alumia essa escuridão

ela se faz companheira

do pequeno na solidão

MarcondeSchifter
Enviado por MarcondeSchifter em 15/12/2012
Reeditado em 08/01/2022
Código do texto: T4037803
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