professor
professor
luizcarloslemefranco
Professor = confessor, o mesmo que educador?
Não.
Educador é o pai, sua sina.
Confessor é a mãe: apara.
Professor é o professor.
Professor ensina. Ainda.
O professor prepara para a vida,
ensina o aluno a aprender.
Mudar este estato,
de fato,
não dá resultado.
O professor não deve,
não pode e não sabe
incutir uma determinada cultura
de uma família
que não lhe cabe.
Professor mostra o caminho, alfabetiza,
matematiquiza,
e orienta como estudar.
O aprendizado vem a dedicação ao estudo,
com a pesquisa, com o esforço, com isto tudo.
É na vida
que um estudante vai buscar,
vai consultar-se com o modo
que aprendeu, com professor, a estudar.
Não existe escola ou professor mau.
O que se tem é aluno “cara-de-pau”,
que não participa de aula,
nem estuda em casa, só cola,
e fica para sempre preso na jaula
da ignorânsia, a criticar professor e escola.
Não ”dá bola”
ao seu tempo de aprendizado,
fica numa sala, surdo e mudo,
distrai-se e nada apreende
e finge saber tudo.
Não lê, não escreve, não atende
o que o livro lhe pede.
Sai da escola sem saber nada,
sem perceber o tempo que perdeu.
Não avaliza, não mede
o vácuo que viveu.
A mãe, de seu confessionário,
escuta, mouca,
o que seu filho, da escola, diz.,
- quase sempre coisa pouca -
acreditando na ineficiência do professor,
sem realmente tomar ciência
da abissal ausência
daquele seu confessor.
O pai, o mais longe de todos, quão possa,
não orienta a mãe e nem seu filho/filha
não sabe nem quem é o professor,
descuida-se da obrigação paterna,
vive como em uma caverna,
ou pensado estar só em uma ilha.
Depois, como sempre, engrossa
a desdita maldita contra o ensino,
sem nada acrescentar ao seu menino :
A educação não existe
( e não é obrigação da escola ),
o ensino é ruim, um esmola,
o professor não serve,
e o tabuísmo “ferve”.
Porque cada qual não cumpre a sua função -
o professor que deixe de educar,
o pai de constantemente reclamar
e a mãe de toda vez só escutar.
Que a Secretaria de Educação
volte a ser a melhor do ensino,
que os pais tenham mais obrigação
e que a mãe tenha mais tino.