Aos corruptos que desviam verbas de programas sociais
Tu suga-lhe o sangue
A vida do ser exangue.
Rouba a mínima esperança
Bolsa escola da criança.
Não dá para o teu churrasco
Canalha me causa asco.
Furta do pobre o pouco
Em ato vil, torpe e louco.
Como consegues dormir?
Negando ao outro o existir.
Vedando-lhe a ciência,
Cadê tua consciência?
Quando o dinheiro gastar,
lembre-se do pobre ser.
Que ajudou a aniquilar,
Deguste seu fenecer.
Saboreie o esmorecer,
a miséria e o agonizar,
Da vida que não vai vingar,
De alguém que impediu de ser.