ENQUANTO A VERDADE NÃO VEM.
O primeiro pé fora do leito
Era o começo de um “grande dia”
Nem pensar em qualquer outro, e sim o direito
Ele, toda diferença, faria.
O sinal da cruz trazia proteção
E motivação aos desafios enfrentar
O galho de arruda na orelha enrustido
Tinha sentido às ameaças afastar.
Fechando o cerco ao “santo”
Renova a oferenda.
___Como demora este “malandro”
Aos meus pedidos e encomendas!
Maior sacrifício logo viria
Verdadeira submissão
A longa caminhada em romaria
Tão logo acabasse a procissão.
Pendurada a imagem no pescoço
Num colar de multicores
___Tenho o corpo fechado, seu moço!
Contra mal olhado, assombração, e temores.
Por entre atalhos e “becos sem saídas”
Ritualista não percebeu
Que o imediatismo ansioso da vida
Desviava o pensamento de Jesus e de Deus!