ENQUANTO A VERDADE NÃO VEM.

O primeiro pé fora do leito

Era o começo de um “grande dia”

Nem pensar em qualquer outro, e sim o direito

Ele, toda diferença, faria.

O sinal da cruz trazia proteção

E motivação aos desafios enfrentar

O galho de arruda na orelha enrustido

Tinha sentido às ameaças afastar.

Fechando o cerco ao “santo”

Renova a oferenda.

___Como demora este “malandro”

Aos meus pedidos e encomendas!

Maior sacrifício logo viria

Verdadeira submissão

A longa caminhada em romaria

Tão logo acabasse a procissão.

Pendurada a imagem no pescoço

Num colar de multicores

___Tenho o corpo fechado, seu moço!

Contra mal olhado, assombração, e temores.

Por entre atalhos e “becos sem saídas”

Ritualista não percebeu

Que o imediatismo ansioso da vida

Desviava o pensamento de Jesus e de Deus!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 03/12/2012
Código do texto: T4017038
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