PELE NEGRA BRANCA...

Um fardo contido até hoje

nas menções em gerações obstinadas

dos murmúrios ecoando, nos anais do tempo,

sobre os dias e madrugadas

um sofrer predestinado

sem resultados esperados

continua-se a luta

pelo ardiloso espaço

conquistas se fizeram

no labor onipresente

a cor da pele em detrimento

se faz constante, com merecimento

na raça a natureza se traça

tudo é escrito a sangue e suor

é canto ou pranto de dor

uma saudade no negro da cor

Avivá-te

levanta-te

pronunciá-te

Os cantos são de conquistas

os contos com mais alegrias

esperanças consagradas

comemoram com maestrias

A pele não distância

a emoção de irmandade

somos iguais

somos todos metades....

Rômulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 24/11/2012
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