Renovando...

Como no remanso de um rio

inerte , imperceptível observo,

trespasso em silêncio

o estorvo da melancólica saudade.

Ressurge o ensejo espontâneo, renovado

a franca felicidade,

em formosa erudição

erigindo sólida reflexão,

sobre as veredas arrebatar...

o que a essência o tempo não corroeu...

Ainda percebo uma fonte de aprazimento

renascida e criada da mesma melancolia,

transcendendo o inexequível, o utópico...

O rio obstina-se em sua intrínseca mutação natural,

sem defrontar com meu quereres , meu poderes

A percepção propicia essa reconciliação

a interação com os rios de nós mesmos...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 18/11/2012
Código do texto: T3992063
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