Renovando...
Como no remanso de um rio
inerte , imperceptível observo,
trespasso em silêncio
o estorvo da melancólica saudade.
Ressurge o ensejo espontâneo, renovado
a franca felicidade,
em formosa erudição
erigindo sólida reflexão,
sobre as veredas arrebatar...
o que a essência o tempo não corroeu...
Ainda percebo uma fonte de aprazimento
renascida e criada da mesma melancolia,
transcendendo o inexequível, o utópico...
O rio obstina-se em sua intrínseca mutação natural,
sem defrontar com meu quereres , meu poderes
A percepção propicia essa reconciliação
a interação com os rios de nós mesmos...