Ponto de Vista

Volúpias que me arruínam

Desprotegendo o íntimo do meu ser,

Para me entreter na orgia

Insensata do prazer.

Contudo o meu ego apela ao supremo

Para afastar-se desse antro dispersivo,

Por acreditar no tino da alma

Que ultrapassa a inquietude do corpo.

Por ela analisar cotidianamente

A conduta de cada ser existente,

E não a astúcia venenosa das palavras

Que refutam a inteligência coerente.

Que se converge para o natural

Crescendo na razão coesa e evidente,

Fundamentada em um novo dia

Aromatizado de amor descente.