NO SÁBADO
Dançavam a dança de sempre, balançando seus ventres.
Liberavam a mente, sem entorpecentes.
Sorrisos sem dentes,
estampavam a noite, com precedentes.
Era todo sábado,
todo sábado era.
Sempre a mesma coisa,
sempre a mesma dança,
sempre a mesma gente,
que só se sentia gente
no sábado.