NO SÁBADO

Dançavam a dança de sempre, balançando seus ventres.

Liberavam a mente, sem entorpecentes.

Sorrisos sem dentes,

estampavam a noite, com precedentes.

Era todo sábado,

todo sábado era.

Sempre a mesma coisa,

sempre a mesma dança,

sempre a mesma gente,

que só se sentia gente

no sábado.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 02/03/2007
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