Um conto fadonho
A quem ama,
Sem sair do lugar,
E nem mover um dedo.
E que atravessa tudo,
E faz de opinião,
Sem tê-la definida.
Apara seus calos,
Cura suas feridas,
E mesmo assim, sofre.
Acredita no amanhã,
Não se faz hoje,
Mas conforme suas prioridades.
Execra o destino,
Maldiz ser relegado,
E nada faz para mudar.
Quer ser dono,
E não passa de escravo,
De si mesmo.