O LIXO POLÍTICO A CÉU ABERTO

E na vida modesta na periferia,

Pipa no ar, no coração poesia

Aqui estou, ouso uma musica.

Enquanto pão e circo me oferecem,

Acalma a mente pobre ilusão

A esperança morte fica a quem

Veja da laje nobre burguesia

Enquanto o pensamento me pede,

Para escrever palavras, aflição;

Vejo eu a procura da saída

Do verbo, do trema certo sólido

Entre veias feridas sanguentas,

Escorre o sangue de minha terra mãe

Fedentinas a céu aberto vento forte

Sangra o lixo capital morte lenta

Espantam passos alheios a todos,

A água do veio sagrado secou

E em seu leito lama e vento

Promessas passaram;

Cadê o tampar do saneamento,

De vossas decências podres,

Na decência, o básico do pensamento,

Esta falta a muitos aqui.

Wagne Ribero

Wagne Ribero
Enviado por Wagne Ribero em 29/10/2012
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