SOPRO DE REVOLTA
No olhar faminto daquele menino,
Ainda havia sonhos...
Na sua tênue voz,
Ainda havia um hino...
Mas a miséria, como um carrasco atroz,
Interrompeu o seu destino.
Quando vi aquele algoz,
Tive um levante medonho,
Repentino;
Mas logo tomei tino,
Estava atrasado,
Para o meu café vespertino.
No olhar faminto daquele menino,
Ainda havia sonhos...
Na sua tênue voz,
Ainda havia um hino...
Mas a miséria, como um carrasco atroz,
Interrompeu o seu destino.
Quando vi aquele algoz,
Tive um levante medonho,
Repentino;
Mas logo tomei tino,
Estava atrasado,
Para o meu café vespertino.