CRIANÇA DO MEU BRASIL
(Re-publicando)
Criança do meu Brasil!
Que fizeram com você?
Não lhe ensinaram a disciplina.
Não lhe disseram que
Onde a minha liberdade começa
É exatamente, onde
A sua liberdade termina.
Deram-lhe falsos poderes,
Mas tiraram-lhe a auto-estima.
Disseram que você tem direitos
De consumo e decisões,
Mas esqueceram de lhe falar
Que também tem deveres
E muitas obrigações.
Esses direitos tão falsos
De poder ilimitado
Porque na realidade
Você precisa é ser educado.
A alguns deram o estatuto
Dizendo o que não podem fazer
Não podem trabalhar
Não podem ouvir “não”
Tão pouco sofrer punição
Mas não deram “condição”.
Como então sobreviver
Vivendo na “contramão”?
E o que vemos na verdade
É que você pode estar
Pelas esquinas da vida
Perdendo a dignidade!
Ou a bordo de um carrão
Fazendo pega nas ruas.
Até virando ladrão.
Não respeita autoridade
Desobedece mãe e pai
Desacata o professor,
Até onde, criança, você vai?
Pobre criança, sem amor,
Gostaria de entender
Que fizeram com você?
Fátima Almeida
(Re-publicando)
Criança do meu Brasil!
Que fizeram com você?
Não lhe ensinaram a disciplina.
Não lhe disseram que
Onde a minha liberdade começa
É exatamente, onde
A sua liberdade termina.
Deram-lhe falsos poderes,
Mas tiraram-lhe a auto-estima.
Disseram que você tem direitos
De consumo e decisões,
Mas esqueceram de lhe falar
Que também tem deveres
E muitas obrigações.
Esses direitos tão falsos
De poder ilimitado
Porque na realidade
Você precisa é ser educado.
A alguns deram o estatuto
Dizendo o que não podem fazer
Não podem trabalhar
Não podem ouvir “não”
Tão pouco sofrer punição
Mas não deram “condição”.
Como então sobreviver
Vivendo na “contramão”?
E o que vemos na verdade
É que você pode estar
Pelas esquinas da vida
Perdendo a dignidade!
Ou a bordo de um carrão
Fazendo pega nas ruas.
Até virando ladrão.
Não respeita autoridade
Desobedece mãe e pai
Desacata o professor,
Até onde, criança, você vai?
Pobre criança, sem amor,
Gostaria de entender
Que fizeram com você?
Fátima Almeida