A ROUPA NOVA DO REI
Desde que o mundo é mundo
alguma riqueza se expressa.
Brilha forte aos olhos famintos.
Feito um rio, corre com pressa.
Recolhe a galinha os seus pintos.
Prata, ouro, tulipa ou papel.
Montanhas que viram lagos,
rios que viram pó.
A riqueza e seus estragos,
gera pobreza sem dó.
Nobres causas na tela
que nela se perpetuam.
Fontes de novas riquezas
pobrezas que continuam.
Lindos quadros de Tristezas.
Hipocrisia! Essa é a verdade.
Abram os cofres. Dividam,
Eduquem, alimentem.
Não existirá a utopia,
Se realmente quiserem. TENTEM!
EJMB – 09/10/2012