A ROUPA NOVA DO REI

Desde que o mundo é mundo

alguma riqueza se expressa.

Brilha forte aos olhos famintos.

Feito um rio, corre com pressa.

Recolhe a galinha os seus pintos.

Prata, ouro, tulipa ou papel.

Montanhas que viram lagos,

rios que viram pó.

A riqueza e seus estragos,

gera pobreza sem dó.

Nobres causas na tela

que nela se perpetuam.

Fontes de novas riquezas

pobrezas que continuam.

Lindos quadros de Tristezas.

Hipocrisia! Essa é a verdade.

Abram os cofres. Dividam,

Eduquem, alimentem.

Não existirá a utopia,

Se realmente quiserem. TENTEM!

EJMB – 09/10/2012

Ernesto Braga
Enviado por Ernesto Braga em 09/10/2012
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