O PULHA
O PULHA
Era um pulha valia menos
que uma agulha.
Na cadeira ao lado sentava
e aguardava o exato momento
para dar a letra da ação
que lhe subia como rojão.
Não...Não e Não!
Gritava no salão.
Parecia um político
em véspera de eleição.
Ou um cão de guarda
na contra-mão.
Mas chegou o dia!
Não houve saida...
O pulha despencou
da subida.
Caiu no chão com
a cara partida.
Foi tudo em vão...