A MADRUGADA
No Silêncio da Noite,
Percebo a Madrugada chegar.
Aí busco caminhar sem destino,
Mesmo sem saber o que vou encontrar.
Vejo de tudo pelas ruas a caminhar,
Gritos, Choros e Crimes,
Drogas, Prostituição e Lamentos,
Vejo Mendigos Carentes
E Mendigos Pobres,
E Vejo Mendigos Miseráveis,
Vejo também Mendigos Ricos
Que tentam negociar a Fome do Outro.
Vejo Nudez e Sinto frio,
E calor de tantas rupturas,
Fico impotente, sem teto e sem nada.
Nada a fazer, a Noite é assustadora,
Vejo o miserável,
Roubando os pobres mendigos.
Caminhando a Noite á dentro,
Percebo que a Madrugada,
É uma manhã e tarde,
Sem Lei e sem segurança,
Sem Pudor e sem nada.
Na Verdade a Madrugada,
Resume-se em um só caminho,
Sem rumo e Sem Destino,
Simplesmente sem nada.