BOTECO
BOTECO
No século passado
Boteco era lugar mau afamado
Agora no século XXI
É lugar número um
Homem em boteco era bêbado inveterado
Mulher em boteco não prestava
Isso hoje é coisa do passado
Varrido com piaçava
Agora todos se misturam
As azarações duram
Não há mais sexo oposto
Só há sexo exposto
Rolam as bebidas e os petiscos
De linguiças a mariscos
Todos devidamente temperados
Com olhares trocados
A noite é sempre criança
E há sempre uma esperança
Que depois de algumas cervejas
Encontrem-se do bolo as cerejas
Daí é só pagar e ficar
Até quem sabe a manhã seguinte
Para no dia seguinte
Voltar novamente pra azarar
E assim é o moderno boteco
Que passou de lugares anexos
A lugar de xaveco
E de liberação de todos os sexos