BOTECO

BOTECO

No século passado

Boteco era lugar mau afamado

Agora no século XXI

É lugar número um

Homem em boteco era bêbado inveterado

Mulher em boteco não prestava

Isso hoje é coisa do passado

Varrido com piaçava

Agora todos se misturam

As azarações duram

Não há mais sexo oposto

Só há sexo exposto

Rolam as bebidas e os petiscos

De linguiças a mariscos

Todos devidamente temperados

Com olhares trocados

A noite é sempre criança

E há sempre uma esperança

Que depois de algumas cervejas

Encontrem-se do bolo as cerejas

Daí é só pagar e ficar

Até quem sabe a manhã seguinte

Para no dia seguinte

Voltar novamente pra azarar

E assim é o moderno boteco

Que passou de lugares anexos

A lugar de xaveco

E de liberação de todos os sexos

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 03/10/2012
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