SOIS... MORIBUNDOS!
Não nos admireis a sós
Com vossos olhos de caveira,
Já sentimos o odor de vós...
Que só fede e nunca cheira!
Para nós sois moribundos,
Retirai-vos com vossas figuras...
Não vos abatais com as fissuras,
Afundai pelos canais mais fundos!
Ao imergirem num segundo,
Encontrareis com o mais profundo...
De nós não chegarás nem a beira,
De vós não restará nem poeira!
Professarás pelos vossos delitos,
Não ficarás jamais, isentos da justiça...
Então decifraremos os escritos,
Assim bem longe de nós, jazerá a cobiça!
Set-2009
Autor: Valter Pio dos Santos