Culpa maldita
O filho clama
Reclama atenção
A mãe fala ao telefone
Assunto que atrai
Bem mais
E os gritos aumentam
Sem paciência,
Condena...surra sem dó
Palavras ríspidas, palavrões
e o choro cai
Revoltado se faz
Por que atenção ao outro, não a mim?
Cresce mais a ira
Vou virar um tira
Quando crescer
E assim se faz
O desejo, sem paz...
Matará sem perdão
Julgará sem razão
Qualquer um que insistir
A clamar, a pedir
Não será atendido
Ainda se for pela família, pela vida
Aquela raiva contida, explodirá sem medida
Culpa maldita...de ser tão carente de amor!