O poeta que eu sou
Sou eu nas minhas rimas,
E me coloco nos meus versos.
Digito eu mesmos as linhas,
Com o dedão do pé esquerdo.
Colocando nelas minha alma,
Na sonoridade do meu grito.
Expressando de forma clara,
O que eu aqui dentro sinto.
Eu, na minha forma de ser na vida um poeta,
Com o meu jeito de ser um menino levado.
Sempre assim, brincando onde não há graça,
Nas frias avenidas do visível preconceito.
Transmitindo minhas criticas, em alegria,
Pois não me limito, aqui no meu silencio.
Podem até de mim, acharem algumas graças,
Mas eu tenho a absoluta certeza do que falo.
E este poeta que hoje eu sou,
Me faz em mim mesmo pensar.
E como sou assim meu dou,
E não me incomodo, vou lutar.
E assim eu vou sendo,
Poeta, amigo e amante.
E assim a vida vivendo,
E assim serei sempre.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.