" ESQUECIDOS DA NAÇÃO "
Noite escura,
Céu cinzento,
Nas ruas,
O vai e vem dos esquecidos,
A procura de alimento.
Vítimas do abandono,
Fazem da calçada moradia,
O colchão é o cimento,
E prá aquecer o coração,
O cobertor é o papelão.
Marginalizados,
E coadjuvantes da própria história,
Vivendo de esmola,
Da sociedade,
É a escória.
Sem oportunidades ou qualificação,
Autoestima lá no chão,
Sem fé ou esperança,
Os esquecidos da nação,
Entregam-se ao vício,
Prá fugir da solidão.
O povo não precisa de esmola,
Com trabalho se conquista o pão,
Quando será que o Governo,
Democratizará o País,
E acabará com as desigualdades sociais,
Que tanto humilham o cidadão?