INSENSATOS CAUDILHOS!

Espreitando

Pelas frestas vazias,

Avaliando o tempo

Que ainda lhes restam,

Apreensivos

E vulneráveis púberes,

Agrupam-se

Em trincheiras desertas...

Resguardados de festas

E estando simplesmente

Assim, descompostos...

Nas arestas serão presas!

De outro lado,

Caudilhos na insensatez

Da honra que lhes convém,

Usufruem de clássica malvadez!

Alucinados por esse jogo...

Apóiam-se, aos cruéis botões

Sintetizados a massacrar vidas,

Utilizando a mais altiva tecnologia!

Esses caudilhos

Jamais dissiparão de si,

Uma minúscula lágrima sequer...

Denegrida

Essa terra deverá permanecer!

Se outros

Conspícuos e abstêmios,

Não observarem atentamente

E debelarem...

Esses dementes indivíduos,

Sobrepujar-se-ão esse planeta!

Ago-2010

Autor: Valter Pio dos Santos

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 09/08/2012
Reeditado em 22/04/2018
Código do texto: T3821820
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