INSENSATOS CAUDILHOS!
Espreitando
Pelas frestas vazias,
Avaliando o tempo
Que ainda lhes restam,
Apreensivos
E vulneráveis púberes,
Agrupam-se
Em trincheiras desertas...
Resguardados de festas
E estando simplesmente
Assim, descompostos...
Nas arestas serão presas!
De outro lado,
Caudilhos na insensatez
Da honra que lhes convém,
Usufruem de clássica malvadez!
Alucinados por esse jogo...
Apóiam-se, aos cruéis botões
Sintetizados a massacrar vidas,
Utilizando a mais altiva tecnologia!
Esses caudilhos
Jamais dissiparão de si,
Uma minúscula lágrima sequer...
Denegrida
Essa terra deverá permanecer!
Se outros
Conspícuos e abstêmios,
Não observarem atentamente
E debelarem...
Esses dementes indivíduos,
Sobrepujar-se-ão esse planeta!
Ago-2010
Autor: Valter Pio dos Santos