DILEMA DE UMA MULHER NA RUA ASSUNÇÃO, EM FORTALEZA ( Baseado em fatos reais)

Todos os dias ela passa

Na Rua Assunção

Com três filhos esmolando, que desgraça

Essa é sua situação

É difícil não sentir

A dor daquela mulher

O pior de tudo é se omitir

Tratando-a como qualquer

Com um bebê num carrinho

E duas crianças de pouca idade

Meu Deus, por que esse desalinho

E a razão de tanta crueldade?

Crueldade que o sistema

Insiste em cometer

Esse tal capitalismo com seu dilema

Que o pobre destinou a sofrer

Uma minoria,

Detentora do capital

E a maioria

Que se dane e se vire com seu mal

O capitalismo é a ditadura

Do capital sobre o trabalho

Com seu cinismo e envergadura

Só para os poderosos ele mostra um atalho

Enquanto isso

Aquela mulher finge viver

E é exatamente por isso

Que se ela morrer ninguém vai perceber

Parabéns, capitalismo.

Parabéns, Brasil, um país de todos. Será mesmo?

Nota: o poeta escreveu esta poesia baseando-se na vida de uma moradora de rua que, com dois filhos muito pequenos, dorme todas as noites na Rua Assunção, em Fortaleza. Triste história a dessa mulher. Não há como não se comover vendo-a com um bebê num carrinho velho e sujo e um menino de aproximadamente quatro anos de idade em farrapos, visivelmente com faminto e adoentado.

Pois é, vamos em frente, porque a vida continua, com um sistema justo para uns e injusto para outros, outros milhões de filhos da terra que são tratados como verdadeiros desconhecidos e substituíveis, apenas peças de reposição, tal qual durante o período do HOLOCAUSTO NAZISTA, na 2ª Guerra Mundial. Sempre foi assim mesmo!

NOBRE e DILETO LEITOR, AGRADEÇO-O pela HONRA de sua VISITA. PEÇO-LHE, por GENTILEZA que deixe seu COMENTÁRIO. VOLTE SEMPRE.

Fique BEM e SEJA muito FELIZ. Receba um FORTE, CALOROSO e RESPEITOSO ABRAÇO deste amigo, poeta Rogério Ramos, o escritor da liberdade.

FORTALEZA – CE.

ROGÉRIO RAMOS
Enviado por ROGÉRIO RAMOS em 03/08/2012
Reeditado em 04/10/2013
Código do texto: T3812232
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