SÓ O HOMEM
À Lab
Durval Carvalhal
Eu nasci criança pura
De cor lindamente negra,
Mas cresci com amargura,
Resultado da vil barreira.
II
Andava livre e preso pelas ruas
E todas as portas se me fechavam,
Porque a minha cor era negra,
Era o que sempre especulavam.
III
Ergui a cabeça e continuei a marcha
Para a guerra que o porvir preparava,
E esse porvir já é a grande realidade,
Que todo homem livre esperava.
IV
Somos de uma linda raça, a negra,
Somos iguais à outra raça, a branca,
E o índio completa a bela trilogia
Da formação étnica brasileira.
V
Agora, não há mais negro.
Agora, não há mais branco
Agora, não há mais amarelo,
Agora, só há o HOMEM.
À Lab
Durval Carvalhal
Eu nasci criança pura
De cor lindamente negra,
Mas cresci com amargura,
Resultado da vil barreira.
II
Andava livre e preso pelas ruas
E todas as portas se me fechavam,
Porque a minha cor era negra,
Era o que sempre especulavam.
III
Ergui a cabeça e continuei a marcha
Para a guerra que o porvir preparava,
E esse porvir já é a grande realidade,
Que todo homem livre esperava.
IV
Somos de uma linda raça, a negra,
Somos iguais à outra raça, a branca,
E o índio completa a bela trilogia
Da formação étnica brasileira.
V
Agora, não há mais negro.
Agora, não há mais branco
Agora, não há mais amarelo,
Agora, só há o HOMEM.