VASTO JARDIM SEM FLOR...

Dos luxuosos tronos de seus opulentos palácios,

Encobertos por dourados e valiosos ternos...

Inescrupulosos seres revestidos em abundância

Descolorem nossos ingurgitados rebentos!

Propondo nudez ao lábaro desta nação incubada,

Subtraindo-lhe, seu decoro, a ordem e o progresso!

Desprezando sua honra na proeminência de suas cores,

Desnorteando-a, a se adornar por toda eternidade!

Hoje atenuada, sobrepujada por deslealdade,

E transgredida por algumas criaturas agnósticas,

Apenas traduz em seu íntimo sem cor, dores...

Consternação transplantada em seu álveo!

Espalhados aos bandos, funâmbulos indivíduos...

Desapossados introvertidos e desfeitos de fatuidade,

Nobres íncolas encobertos por tão majestosa modéstia,

Espreitam a nova edição à procura de alguma veracidade!

Com seus olhares enfadados, consumidos e já sem cor,

Repassam atentamente as páginas agregadas à sua dor!

Desvairados, enfermos e desarrimados, sobrevivem do aferro,

Pelas as inconseqüências cominadas a vastidão deste jardim sem flor!

Jul-2012

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 30/07/2012
Reeditado em 30/07/2012
Código do texto: T3804328
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