PAZ NA TERRA AOS HOMENS (que sobrarem)

Filhos da mãe...

De uma mãe que sofre

Por tanta irresponsabilidade.

Irresponsabilidade desses que a maltratam

E que renegam seus irmãos,

Vendendo-os por banalidades.

Filhos da mãe...

Que sugam, da teta, todo o alimento,

Deixando pouco para os que vêm em seguida.

Que a exaurem com seus excessos

E a ânsia, insana,

De facilitar a própria vida.

E o quê fazer, se eles são como moscas?

Multiplicam-se, sem controle,

Sobre a carne putrefata.

Agasalhados no berço da política;

Aprendendo suas “nobres lições”

Com outros mestres da mamata.

Filhos da mãe...

Dessa mãe que tanto sofre

Por causa dos filhos que tem.

Dessa mãe que não tem culpa

Da politicagem imunda que praticam,

Fazendo de nossa pátria

Essa terra de ninguém!