Será sempre assim?

As taças são erguidas

Em brindes alegres e ruidosos.

Comemorava-se o bom negócio

Realizado na compra da velha fábrica

Que ora seria demolida

Para a construção de belos prédios.

Em suas casas empobrecidas

E alugadas, os empregados

Demitidos, fazem de suas lágrimas

Protestos de desesperos

Pelo futuro obscuro

Que os aguarda inclemente.

O capitalismo novamente vencera.

O dinheiro é o imperador deste mundo.

Quem sabe por ele ser órfão de pai e mãe

e em consequência não ter tido berço

Não teve a oportunidade de conhecer

A parte humana e social do mundo?!

Quem sabe fomos nós próprios

Que o tornamos assim?!

Quem sabe?

Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 27/07/2012
Reeditado em 27/07/2012
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