Será sempre assim?
As taças são erguidas
Em brindes alegres e ruidosos.
Comemorava-se o bom negócio
Realizado na compra da velha fábrica
Que ora seria demolida
Para a construção de belos prédios.
Em suas casas empobrecidas
E alugadas, os empregados
Demitidos, fazem de suas lágrimas
Protestos de desesperos
Pelo futuro obscuro
Que os aguarda inclemente.
O capitalismo novamente vencera.
O dinheiro é o imperador deste mundo.
Quem sabe por ele ser órfão de pai e mãe
e em consequência não ter tido berço
Não teve a oportunidade de conhecer
A parte humana e social do mundo?!
Quem sabe fomos nós próprios
Que o tornamos assim?!
Quem sabe?