AQUARELAS
As chuvas deram trégua!
Aqui no nordeste quando não é seca é chuva.
Quando não racha, encharca, enxágua!
Parou de descer água dos morros, das encostas.
Do cartão postal dessa cidade.
Cessou o medo às vidas a afronta às casas...
As emparelhas ainda se aprumam se agrupam,
Se avolumam, trepam, estão vivas! Gozam.
Mais parecem arranha céus decaindo de escarpas.
Desafiando as leis da física.
A chuva parou de andar, as águas pararam de descer,
De crescer de rolar de brincar de fazer strike.
As casas estão ali amontoadas, contudo salvas!
Parou de chover, parou o medo!
Vamos que é hora de felicidade, grita o rancho.
Aqueles que já moram mais perto do céu,
Numa ponte entre o purgatório e inferno!
Mais parecem bandeiras desfraldadas, caricatas,
Como se fosse fácil desafiar a vida.
Albérico Silva
As chuvas deram trégua!
Aqui no nordeste quando não é seca é chuva.
Quando não racha, encharca, enxágua!
Parou de descer água dos morros, das encostas.
Do cartão postal dessa cidade.
Cessou o medo às vidas a afronta às casas...
As emparelhas ainda se aprumam se agrupam,
Se avolumam, trepam, estão vivas! Gozam.
Mais parecem arranha céus decaindo de escarpas.
Desafiando as leis da física.
A chuva parou de andar, as águas pararam de descer,
De crescer de rolar de brincar de fazer strike.
As casas estão ali amontoadas, contudo salvas!
Parou de chover, parou o medo!
Vamos que é hora de felicidade, grita o rancho.
Aqueles que já moram mais perto do céu,
Numa ponte entre o purgatório e inferno!
Mais parecem bandeiras desfraldadas, caricatas,
Como se fosse fácil desafiar a vida.
Albérico Silva