Cacos
A realidade é aparente
E tudo o que se sente
As cortinas da vida têm.
O sistema é opaco,
Vive-se pisando em caco
De um vidro que é refém.
Nas incertezas a agonia
De ver o tempo passar,
A esperança em alto-mar
Perdida em casulos de fantasia.
Na brisa nada se diz,
O sopro perece caduco,
Existência de eterno luto
Porque é proibido ser feliz!