LÁGRIMAS...
As lamúrias, que a estes verdes olhos retrataram,
E outras que por ventura ainda germinarão,
A tais avelhantados e serenos rebentos encherão...
E os rechearão como as águas abençoadas que atestam o verão!
Estas lamúrias que se deitam a lavar tão majestoso chão,
São águas que deleitam da mais pura e terna emoção,
Agradecendo a natureza num reflexo de devoção,
Pela fertilidade da vida, pelo sustento, pelo trigo e pelo pão!
Estes olhos se esgotam convertendo as lamúrias em razão,
Eqüitativos e convictos ensejos de fidúcia, que outros dias brotarão,
Extraindo das proezas requisitos para uma nova edificação,
Derivada d’um amor instituído na essência de um ilustre coração!
Por onde amolgam incessantes passos, adotando a ostentar a direção,
Angariando perspectivas para o renascimento d’uma distinta estação...
Onde a verdade sem lamúrias, atestará a estes olhos de comiseração,
Abarcando espaços consolidados, e adotando por este solo sua paixão!
Jul-2012