Selva de Pedra

O homem na selva, vida deserta

Vida se vai, não olhe pra trás

Seitas insanas, justiça sem nome

O homem na selva, selva de pedra

Crenças macabras, ignorância tão bela

Matam crianças e nosso futuro

Que ora tão belo, agora frio e injusto

Mais um menino, tantos tristes destinos

Porque ninguém sabe?

Aonde ninguém diz?

Um menino, triste destino

Retratos estúpidos, sujos e imundos

De nossa ganância, luxúria e vingança

Contra nós mesmos

Contra o amor

Tão belo e lindo, mas triste oprimido

O que dizer então meu amigo?

Lágrimas,

Mais um triste destino.

Dedicado a João Hélio Fernandes (6 anos) é familia