Diariamente...
Ressoa o último apito da tarde,
Lá se vai o trem rumo ao seu destino
Levando pessoas do tipo tímido
Que embarcam rotineiras de volta aos lares.
Fim de mais um dia de trabalho,
Rostos suados, cansados e alegres
Que venceram as horas ao serviço entregues
Na labuta que busca o tão sonhado salário.
O tempo se passa e novamente lá estão
No friozinho da manhã a começar de novo
A faina que transforma a vida do povo
No desejo insano de alimentar o coração.
É esta a realidade do humilde trabalhador,
No vaivém constante que dá dignidade e amor!