SEM RIMA 272.- ... e a língua, que? ...

Vou enunciar, apenas enunciar,

uma espécie (ou nem tal) de hipótese

de trabalho:

O castelhano, que mal dizem

"español", é na realidade "conglomerado

dialetal" de base galega, refeito

sobre o latim do misal

e ulteriormente

sobre o

clássico, entendido de jeito muito característico.

Quem não concordar, corrija-me,

mas compreenda que me tenho colocado

na perspectiva da longa duração,

que dizem alguns historiadores.

Nota: O sufixo "-ción", tão castelhano,

quase não existe nos documentos primeiros,

salvo em palavras tomadas da liturgia romana (sic).

Revejamos alguma edição fiel do "Cantar de mio

Cid", localizado entre o séc. XI e o XII,

e comprovaremos o que pretendo dizer:

"-ción" é sufixo não patrimonial, mas culto,

diretamente latino, como patenteia

a grafia do sufixo "-tion" nas línguas

francesa e inglesa... Ou andarei errado avondo?