De quase Tudo
De quase tudo que escrevo,
De quase nada se tira proveito,
Nem a vírgula da oração,
Nem o ponto que fecha a exclamação;
De quase tudo que escuto,
De quase nada se tira proveito,
São idiotas inconformados
Onde nunca se vê respeito;
Todos bebendo no gargalo,
Todos bebendo na ânfora da hipocrisia;
Às vezes da ate vontade de pedir uma anistia,
Fugir e não voltar, essa demência um dia vai nos matar;
Paralisia mental, uma doença psicossocial...
É apenas um jovem que gosta de beber...
É apenas uma criança querendo crescer...
Se crescer e tiver sorte não vai ser um boçal...
Mas se eu estiver errado? A navalha estará no seu pescoço,
Então vai ser adeus, adeus mortal, pobre mortal.