ABSTRAÇÃO

Passo a vista

Por sobre toda essa imensidão

Vejo homens humanos

Seres comuns

Constituindo suas histórias

Em meio ao temporal

Que os consomem

A todo momento de cada instante

Percebo os dias e as noites

o céu, o sol e o luar

Posso ver as estrelas na imensidão

Sentir o toque dos ventos no ar

o calor do tempo

vir aquecer meu rosto

Sintir.a brisa do entardecer

E me conter com seu gosto

Também posso ver

esses homens comuns

Esses seres que vão

em busca de suas conquistas

Pra alimentar seus sonhos

Mesmo que seja seus sonhos

alguns fúteis prazeres

Vejo seres criados à solta

Sobre a mesma face

desse abençoado chão

Entre outros animais

seres irracionais

Se esquivando da verdade

Por alguma abstração

Olhares se esquivam na escuridão

Oprimidos, retraídos

Atidos de seu próprio prazer

Mais além posso ver e sentir

a brisa do mar na maresia das ondas

Atenuando a beleza da paisagem

Entre suas cores

Exalando o perfume das flores

Sob o orvalho da madrugada

Porquanto deduzem de ti

oh Mãe Natureza

Desfalcando de nossas narinas

O oxigênio que nos alimenta

Gênio

É aquele homem que pensa

e preza a razão de viver

Realizando consigo mesmo

Preservando sua mãe natureza!

Autor: Valter Pio dos Santos

Jul/2012

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 04/07/2012
Reeditado em 31/05/2023
Código do texto: T3760247
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