Furo.
E retorce, brandamente.
Um laço amarrado, apalpado, quente.
E amassa, devagar.
Uma rotina enfadada, sem luar.
Moro num lugar onde o sol brilhar é uma maldição.
Onde há crianças debaixo da ponte.
E tudo em marrom parece um grande vão.
A placa do motel brilha pela metade.
E umas casas abandonadas, enfeitando a cidade.
Uma lágrima, duas lágrimas e minha angústia apertada.
Acordo chorando e tudo se movendo, e tudo me sugando.