Verde e amarelo
Catou o lixo, juntou um filho, situação.
Rangeu os dentes, mordeu a boca, exploração.
Trouxe as joias, vendeu a coca, o violão.
Sambou na praça, riu com a vida, de sua história.
Bebeu o rock, dançou o pop, vendeu a prosa.
Fez boca livre, virou os olhos, mudou a hora.
Aburguesou todo imposto, meteu o dólar.
Matou o filho, no hospital, e na escola.
O professor, salário mínimo, e a trajetória.
Com o seu terno, lustre e tradição,
Todas as cores, ordem e progresso,
É papelão!