O Paranoá

O Lago

O Paranoá tem Iara,

Ecoa sua melodia,

Ouvi sua voz, sua fala

De contagiante alegria.

Tem sereia de negros olhos,

D’oiros cabelos, suave no toque,

Arrepio nos pêlos... Numa

Tênue consagração.

Paranoá que reflete Mistérios

De augusta beleza,

Aconchegado à natureza

Sob o olhar de carícias.

Paranoá de delícias!

Da calma que não tem segredo

Das almas que já não têm medo,

Águas que seguem a caminho do mar!

Troca o sul pelo norte,

Que já gritou sua morte,

Mas a consciência o salvou.

Iara tem lábios sedosos,

Por onde a graça vagueia,

Por mim, perde o juízo a sereia

E também sua parte de peixe...

wellington jose de lima
Enviado por wellington jose de lima em 24/06/2012
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